Rio de Janeiro, Setembro, dia 18.
A tarefa não é das mais fáceis...
Escrever sobre um cara de quem sou fã e de certa maneira influencia meu trabalho.
Mas desafio aceito, lá fui rumo a cidade maravilhosa ( sim, o Rio meus amigos, ainda é lindo mesmo e nem um apaixonado por Porto Alegre como eu deixa de torcer para que a cidade recupere sua segurança e bem estar), destino: Lapa, mais precisamente Estrela da Lapa, onde Paulinho Moska apresentaria seu “+ Novo de Novo”, recente CD e dvd gravados no Teatro Rival com um apanhado do que melhor produziu o artista.
Moska é daqueles caras que respira música, poesia, arte. Gosta do que faz, interage com o publico, tem brilho nos olhos, você sente o prazer do artista no palco. O jogo já começa 1 a 0 quando existe esta sinergia.
Logo de cara vem “Tudo Novo de Novo” com seu verso sintomático, “vamos começar colocando um ponto final...”, seguida de “Lágrimas de Diamantes”, onde surgem jogos de palavras como “à noite lágrimas de diamantes, de dia lágrimas, a noite amantes...”.
Vejo um cantor iluminado e com a simplicidade dos grandes artistas, vejo um público extasiado e feliz com o desfile de música e poesia. Seguem “Idade do Céu”, “Cheio de Vazio” onde Moska afirma que “o vazio é um meio de transporte pra quem tem coração cheio”, “Trampolim” e outras.
Com o jogo ganho, time entrosado (Nilo Romero, Christian Oyens e Humberto Barros, quase uma seleção brasileira da música), Moska ainda arremata a platéia com a belíssima “Admiração” com a participação do amigo e produtor Sacha Amback, outro selecionável, onde ele prova que falar de amor é bonito sim e não precisa ser piegas, em versos como “meus olhos famintos não se cansam de te acariciar, procuram sempre um novo ângulo pra te admirar e sonham mergulhar na tua boca de vulcão, provar todo o calor que há na sua erupção...” Deleite para os ouvidos e corações.
A sensação que fica ao deixar a Lapa depois de ouvi-lo e trocar algumas palavras com o cantor no camarim, é que existe um Brasil injusto, cego e capenga, com uma mídia alimentada com doses diárias de comida sem tempero, com prazo de validade vencido, quando não estragada e que ignora talentos como Paulinho Moska e outros de sua geração e qualidade. E ficamos a mercê de Calipsos e Latinos, achando que nossa música está perdendo o brilho.
Quer uma dica?
Vá a uma loja de discos. Peça pra ouvir “+ Novo de Novo” ou mesmo um dos 6 CDS anteriores de Moska ( Vontade, Pensar é Fazer Música, Contrasenso e o ótimo Móbile, além de Tudo Novo de Novo e Ao vivo) e descubra que a nossa música não perdeu o brilho, só precisamos tirar o pó para enxergar melhor as cores, a poesia, a melodia. Sim, o Brasil musical ainda é belo!
Obrigado Paulinho Moska.
A Lapa ficou iluminada naquela terça feira à noite.
Confere: www.paulinhomoska.com.br
A tarefa não é das mais fáceis...
Escrever sobre um cara de quem sou fã e de certa maneira influencia meu trabalho.
Mas desafio aceito, lá fui rumo a cidade maravilhosa ( sim, o Rio meus amigos, ainda é lindo mesmo e nem um apaixonado por Porto Alegre como eu deixa de torcer para que a cidade recupere sua segurança e bem estar), destino: Lapa, mais precisamente Estrela da Lapa, onde Paulinho Moska apresentaria seu “+ Novo de Novo”, recente CD e dvd gravados no Teatro Rival com um apanhado do que melhor produziu o artista.
Moska é daqueles caras que respira música, poesia, arte. Gosta do que faz, interage com o publico, tem brilho nos olhos, você sente o prazer do artista no palco. O jogo já começa 1 a 0 quando existe esta sinergia.
Logo de cara vem “Tudo Novo de Novo” com seu verso sintomático, “vamos começar colocando um ponto final...”, seguida de “Lágrimas de Diamantes”, onde surgem jogos de palavras como “à noite lágrimas de diamantes, de dia lágrimas, a noite amantes...”.
Vejo um cantor iluminado e com a simplicidade dos grandes artistas, vejo um público extasiado e feliz com o desfile de música e poesia. Seguem “Idade do Céu”, “Cheio de Vazio” onde Moska afirma que “o vazio é um meio de transporte pra quem tem coração cheio”, “Trampolim” e outras.
Com o jogo ganho, time entrosado (Nilo Romero, Christian Oyens e Humberto Barros, quase uma seleção brasileira da música), Moska ainda arremata a platéia com a belíssima “Admiração” com a participação do amigo e produtor Sacha Amback, outro selecionável, onde ele prova que falar de amor é bonito sim e não precisa ser piegas, em versos como “meus olhos famintos não se cansam de te acariciar, procuram sempre um novo ângulo pra te admirar e sonham mergulhar na tua boca de vulcão, provar todo o calor que há na sua erupção...” Deleite para os ouvidos e corações.
A sensação que fica ao deixar a Lapa depois de ouvi-lo e trocar algumas palavras com o cantor no camarim, é que existe um Brasil injusto, cego e capenga, com uma mídia alimentada com doses diárias de comida sem tempero, com prazo de validade vencido, quando não estragada e que ignora talentos como Paulinho Moska e outros de sua geração e qualidade. E ficamos a mercê de Calipsos e Latinos, achando que nossa música está perdendo o brilho.
Quer uma dica?
Vá a uma loja de discos. Peça pra ouvir “+ Novo de Novo” ou mesmo um dos 6 CDS anteriores de Moska ( Vontade, Pensar é Fazer Música, Contrasenso e o ótimo Móbile, além de Tudo Novo de Novo e Ao vivo) e descubra que a nossa música não perdeu o brilho, só precisamos tirar o pó para enxergar melhor as cores, a poesia, a melodia. Sim, o Brasil musical ainda é belo!
Obrigado Paulinho Moska.
A Lapa ficou iluminada naquela terça feira à noite.
Confere: www.paulinhomoska.com.br
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